A virada para 2026 não será apenas mais um fechamento contábil. Ela marca o início de uma década em que empresas terão de revisitar sua arquitetura fiscal, seus modelos de precificação e suas decisões estruturais para operar entre dois sistemas tributários, novas regras de consumo e um ambiente econômico mais exigente em organização e previsibilidade.
Nesse cenário, preparar-se não significa responder perguntas pontuais.
Significa reavaliar a coerência entre o que sua empresa é hoje e o que sua contabilidade ainda presume que ela seja.
Sua empresa mudou — sua estrutura contábil acompanhou?
Boa parte dos negócios cresceu, diversificou operações, abriu filiais, construiu novos canais e digitalizou processos nos últimos anos. Mesmo assim, muitos continuam apoiados em premissas antigas: regimes escolhidos para uma realidade que já não existe, contratos sociais desatualizados, margens projetadas com tributos subestimados e modelos financeiros que não dialogam com a dinâmica tributária atual.
Outro ponto crítico é avaliar se o sistema financeiro utilizado ainda sustenta a complexidade atual do negócio, muitas empresas cresceram, mas seguem operando com sistemas que não integram fiscal, financeiro e contábil, gerando inconsistências e retrabalho.
Por isso manter ou trocar seu sistema financeiro é essencial. E, por fim, renovar o certificado digital deixou de ser mera formalidade: é o que garante continuidade operacional, assinatura de documentos, acesso ao eSocial e regularidade fiscal. O dia a dia será bem mais ágil e prático, pois ele servirá como uma identidade, capaz de permitir que você assine documentos e resolver inúmeros problemas à distância.
O que deixou de caber na sua empresa na estrutura fiscal que você mantém?
A incoerência tributária: quando o modelo já não traduz o negócio
Mudanças no porte, no mix de produtos, nas operações interestaduais e na composição societária alteram a carga tributária real.
E, ainda assim, muitas empresas operam com enquadramentos que não refletem seu tamanho, seu risco e sua complexidade.
Isso não se manifesta apenas no imposto devido, mas no caixa, na precificação e na competitividade.
Entrar em 2026 preparado exige uma revisão técnica anual — e, para quem está crescendo rápido, até semestral.
Preço, margem e realidade fiscal: três linhas que precisam voltar a se cruzar
Grande parte das distorções financeiras surge de um ponto cego: margens calculadas com base em premissas tributárias superadas.
Quando ICMS, PIS, Cofins, ISS e retenções são incorporados tardiamente, o preço final deixa de ser estratégico e passa a ser reativo.
Negócios que acreditam ter boa rentabilidade descobrem, na análise contábil, que operam no limite.
Em outras palavras: precificar errado é fácil; corrigir tarde é caro.
Governança financeira: a distância entre decisão e caixa
A distribuição de lucros, por exemplo, é uma das áreas em que a falta de integração entre fiscal, financeiro e contábil se torna mais visível.
Empresas que antecipam retiradas sem considerar compromissos futuros, sazonalidade e impostos acabam começando o ano desalinhadas — justamente quando precisam de fôlego para lidar com o novo cenário tributário.
A Reforma Tributária e a era da dupla convivência
De 2026 a 2033, empresas brasileiras viverão uma fase inédita: operar simultaneamente sob regras antigas e sob o novo modelo de tributação do consumo. Isso exige:
- Reestruturação de processos,
- Revisão de sistemas,
- Simulações constantes,
- Ajustes em contratos e precificação,
- E, sobretudo, capacidade de decisão antecipada.
Quem deixar para reagir corre o risco de transformar a transição em custo.
Quem começar a se organizar agora pode ganhar vantagem competitiva.
Entrar em 2026 preparado significa alinhar estratégia, operação, finanças e contabilidade para que trabalhem sob a mesma lógica.
É olhar para dentro com método, revisar premissas, reconstruir projeções e garantir que o próximo ano seja conduzido por dados — e não por improviso.
A Seteco apoia empresas na revisão de regime tributário, estrutura societária, fluxo financeiro, precificação, créditos fiscais e adaptação à Reforma. Tudo com análise técnica, visão de negócio e planejamento.
Se sua empresa quer começar 2026 com segurança, previsibilidade e coerência fiscal, fale com a Seteco. Estamos preparados para orientar o seu próximo ciclo com clareza e estratégia.
